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sábado, 20 de agosto de 2016

Cuidando das Relações no Seu Local de Trabalho

Como Vão as Relações no Seu Ambiente de Trabalho? Se Decepciona Com Muita Frequência? É Hora de Rever Alguns Conceitos, Concorda?


Em primeiro lugar, é preciso ter em mente que no ambiente de trabalho nós somos profissionais. Porém, muitos colaboradores acabam restringindo seu comportamento a isso e se esquecem que são gente. São muitas vezes, excelentes profissionais, que entregam o trabalho no prazo, são pontuais com os horários da Empresa,  são organizados, porém, o que lhes importa é somente isso: como a empresa recebe o que eles entregam. Mecanizados, não conseguem cultivar nenhuma outra relação para com os demais colegas ou não fazem questão mesmo. 

Por outro lado, temos os que são amiguinhos além da conta e acabam mediocrizando todo o processo de trabalho, inclusive atrapalhando outros colegas pela forma displicente como encaram sua carga horária. 

Numa situação exigente, ou seja, a exemplo de uma cobrança da gerência por causa de um serviço que foi executado com falhas, esses personagens geralmente acabam envolvendo mais pessoas: o que trabalha sozinho e o amigo de todas as horas, os dois vão eleger, e às vezes cruelmente, um corresponsável.

Bem, se o enfoque é ambiente de trabalho, precisamos pesar as coisas. É possível se relacionar muito bem sem deixar de ser profissional.  Para isso, é preciso pensar que os dois extremos citados são perigosos, então, mais uma vez, esbarramos no equilíbrio. É o que precisamos buscar com afinco.

O que trabalha sozinho precisa aprender que quem compartilha conhecimento aprende as várias facetas do trabalho que faz, uma vez que, quem está aprendendo também pode colaborar na construção do trabalho. O trabalho em equipe e o compartilhamento têm o poder de trazer ao nosso interior a sensação de satisfação que aplaca, inclusive, algumas formas de depressão.

O amiguinho precisa aprender que dentro de sua carga horária as gargalhadas e brincadeiras têm lugar sim, porém, restritos, e que seu foco é o resultado que precisa apresentar.

As decepções no ambiente corporativo costumam engessar, tanto as relações de um como os resultados do outro. Esses cuidados, além de muitos outros, obviamente, ajudam a manter a decepção nas relações corporativas mais distantes. De certo que não sumirão, mas serão menos difundidas, consequentemente, menores serão os prejuízos que elas podem trazer.

Bom mesmo é focar no que precisa ser apresentado, apresentar com excelência, dar uma atenção saudável aos momentos de pausa, e porque não, atender ao outro com alguma dificuldade que apareça, ou até mesmo, tendo percepção da necessidade, oferecer voluntariamente ajuda.

Equipe é isso. Dá até pra planejar um bate-papo com tira-gostos depois do expediente no final da semana de trabalho, afinal, além de profissionais, uma equipe de verdade é formada por pessoas que se relacionam muito bem.

É só pensar o respeito e o profissionalismo na amplitude que eles exigem.

Sucesso por mérito a todos!

terça-feira, 5 de julho de 2016

Por Aline Macedo, Dois Comportamentos Que Podem Prejudicar Seu Desenvolvimento Pessoal e Profissional

Vitimização ou Arrogância? É preciso abrir mão das duas coisas. O autoconhecimento pode ajudar. Vamos aprender mais um pouco com este interessantíssimo texto de Aline Macedo?


Bom Proveito!


"Desde que iniciei minha carreira como Coach, estou tendo a oportunidade de conhecer pessoas incríveis, com almas generosas e admiráveis! Por outro lado, também tenho a oportunidade de conhecer outras pessoas, com dores profundas, que se escondem atrás de rótulos e “fortalezas” para preservar aquilo que há de mais frágil e subdesenvolvido dentro delas.

Quero destacar aqui, duas das principais “fortalezas” ou comportamentos bastante presentes: a vitimização e a arrogância. Em ambos os casos, nem sempre o protagonista tem a consciência de que está desempenhando esse papel de forma tão evidente.

                                                              Vitimização
Quem passa por esse processo de maneira não-consciente, geralmente encontra-se com a autoestima desconstruída, abalada, levando a pessoa a crer que não é boa o suficiente, que não tem nada a acrescentar, que é melhor passar despercebida e armazenar energia para quando o pior chegar. Esperam sempre por um “salvador” que lhes apresente uma maneira mais fácil do que aquela que convivem, mas que enfim, já estão acostumas. Temem que o desconhecido lhes roube a “segurança” a que se agarram. As justificativas para manter tudo como está, são muito convincentes e reais para elas (por pior que o cenário se apresente), fazendo com que de fato, acreditem que essa é a única realidade existente: a do caos com inúmeros culpados (que não elas mesmas).
                                                              Arrogância
Já o indivíduo que goza da “arrogância inconsciente”, encontra-se com o Ego inflado, necessitando constantemente que esse lado de sua personalidade seja massageado pelos que lhe cercam. Isso faz com que seu comportamento gire em torno do desprezo em relação aos outros. Não importa o contexto, o outro ou mesmo uma causa / projeto, nunca serão mais importantes que seus interesses pessoais e status de reconhecimento. Frequentemente sentem prazer em pressionar, criticar, acusar, desmerecer, e até mesmo humilhar qualquer um que cruze seu caminho e ameace sua “soberania” e “razão”. Adoram cercar-se de pessoas que ajudem alimentar cada vez mais o seu ego e sua suposta “superioridade” (de classe, intelectual, hierárquica, etc.).

Mas afinal, o que fazer se eu tiver que lidar com pessoas desses grupos?

1 – Calma! Como disse, muitos dos que estão nestes grupos não tem consciência disso, isto é, não fazem premeditadamente. Às vezes, eles desenvolveram esse comportamento que interpretam como “normal”, por mera conveniência de defesa. Qualquer atitude que eles tenham mas que de alguma maneira, ressoe negativamente em você, tenha consciência de que é o que você faz disso que realmente fará diferença na sua vida. As coisas tem o peso, valor e significado que a gente atribui.

2 – Olhe mais de perto – Se possível, interesse-se genuinamente pela história dessa pessoa e descubra quais são as dores que ela guarda por detrás de suas “fortalezas”. Certamente você se surpreenderá e passará a lê-la de outra maneira.

3 – Minimize o julgamento – Talvez a parte mais difícil. Para quem está de fora, os erros e defeitos alheios parecem tão claros e óbvios assim como a melhor forma de corrigi-los. Mas lembre-se: cada um sabe as histórias que compõem sua biografia e as cicatrizes da jornada. Além disso, ninguém é capaz de mudar a outro, apenas a si mesmo. Então, o que você pode melhorar em você para refletir na convivência com essa pessoa?

E o que fazer se EU estiver em um destes dois grupos?

1 – Pare agora! Respire e reflita - Nenhum dos dois comportamentos são saudáveis, nem para você e nem para as pessoas com as quais convive. No primeiro padrão, você pisa com seus próprios pés as oportunidades que dançam ao seu redor por não enxergá-las, permitindo que outros muitas vezes menos preparados, se apossem delas no seu lugar.

No segundo padrão, da arrogância, acreditando que somente você é bom o suficiente para qualquer oportunidade (ou quem sabe, elas é que não são suficientemente boas para você), você limita seu crescimento por acreditar que só o que é “perfeito” lhe serve, não dando chances para se surpreender com novas idéias, conceitos, aprendizados...

 2 – Olhe para suas fragilidades sem medo – Quando você aceita que algo é imperfeito, tem a oportunidade de mudar e melhorar. Além disso, todo excesso esconde uma falta. Qual comportamento está em “excesso” na sua vida? O que você tem deixado de fazer por si mesmo? De que maneira esta falta está ressoando em sua convivência e percepção de si e do outro?

 3 – Olhe para suas forças com Honestidade – Você não pode ser péssimo em tudo e nem melhor que os outros em tudo. Seja franco, o que é que você faz muito bem? Quais são as características mais genuínas em você? Qual tipo de ação você é capaz de fazer sem precisar de qualquer tipo de esforço emocional e, principalmente, sem precisar provar nada para ninguém? Liste tudo, desde cozinhar um ovo a preparar um relatório estratégico para a matriz de uma multinacional!

4 – Compartilhe o que sabe – Certa vez ouvi que “o seu pouco pode ser o muito de alguém”, e isso é uma verdade. Toda vez que você se dispõe a dividir aquilo que sabe, aprende duas vezes! Sempre há algo novo para aprender ou no mínimo, outra ótica sobre o velho...

Enfim, acredito que todos nós já nos deparamos com indivíduos assim, ou até mesmo, já nos comportamos de uma ou de outra maneira. Ninguém é perfeito e, por mais que você rejeite qualquer um dos dois estereótipos, é bem possível que em algum momento da sua vida você já se viu “encarnado” num destes dois papéis.

Cabe a cada um compreender o que há por trás das máscaras que reconhecemos nos outros – e que ás vezes usamos também sem perceber - e permitir que o Julgamento dê lugar a Empatia, facilitando conhecer as dores para gerar novas possibilidades de desenvolvimento.  

Abraços e Sucesso!

Aline é Coach de Estratégia de Carreira e Autoestima Profissional e ajuda pessoas a redirecionarem suas escolhas profissionais para trabalharem com aquilo que amam, em equilíbrio com os demais aspectos da vida."

Muito bom texto, certo? O melhor será quando aplicarmos o que aprendemos aqui na prática do nosso dia-a-dia. A gente consegue. Consegue sim!


E-Referência:
MACEDO, Aline. Dois comportamentos que podem prejudicar seu desenvolvimento pessoal e profissional. Disponível em <https://www.linkedin.com/pulse/dois comportamentos-que-podem-prejudicar-seu-pessoal-aline>. Acesso em 05 de Julho de 2016.


quinta-feira, 23 de junho de 2016

Por Alexandre Pellaes, As 10 Coisas Que Aprendi Quando Me Passaram a Perna

Pode ser que você já tenha pensado estar sozinho neste mundo corporativo, muitas vezes desumano, mas definitivamente, não está! Presta atenção no texto de Alexandre Pellaes...
#tamojunto  #bolaprafrente  #pernaspraquetequero

"Assim como você, eu fui passado pra trás! Seja em namoro, casamento, amizade, emprego, sociedade ou qualquer outro tipo de relacionamento entre os seres humanos, vez ou outra, escutamos casos do tipo “alguém me passou a perna” ou “alguém passou alguém pra trás”. Refletindo e buscando entender o que aconteceu, como me afetou e o que eu posso fazer para ser melhor, compartilho com você:

As 10 coisas que aprendi quando me passaram a perna:

 1 - Não foi a primeira vez
Demorei pra perceber que, na verdade, essa foi a 3ª vez que uma traição deste tipo aconteceu comigo e que eu poderia ter me ligado, se não tivesse me desconectado tanto… de mim!

2 - Cada um tem um padrão
Se olhar profundamente e com atenção, há ao menos um padrão predominante em que você se “ferra”. Pode ser a entrega emocional, a anulação da individualidade, o sequestro do conhecimento, o roubo da produção etc. O fato é que nós repetimos o padrão pelo qual nos deixamos sofrer.

3 - A euforia cega
A busca por encontrar fora de você a alegria de uma conexão poderosa com potencial de sucesso e felicidade gera uma euforia que cega o raciocínio lógico e a sua conexão com você mesmo. Ou seja, você se deixa enganar, em nome do que “parece que pode ser”.

4 - Eu já sabia
A mais dura lição. Existiram diversos sinais (muitos mesmo!) e eu insisti. Difícil saber se foi murro em ponta de faca ou resiliência. Mas que eu soube e escolhi esquecer em vários momentos, isso eu fiz!

Perceba bem: eu escolhi esquecer! (Soa familiar pra você?)

5 - A perna que passa e a perna que é passada se confundem
Não há realidade. Só existe a percepção da realidade. (licença poética a partir de Gustave Flaubert) Quem passou a perna talvez tenha a percepção exatamente contrária, de que levou a pernada. Não vale a pena buscar culpados, os fatos mostram o saldo. E o saldo tem valor diferente pra cada um. O que fica e o que vai. O que leva e o que deixa. O quê se recebe e o quê se é tomado.

6 - Ajudar às vezes é desculpa para fugir de você mesmo
O medo de tomar as rédeas da relação e da criaçãode se decepcionar e descobrir-se insuficiente para o que você imaginapode te seduzir a encontros e parcerias para realizar o sonho de outras pessoas.

Nem todo mundo está disposto a compartilhar sonhos. Compartilhar significa multiplicar! Algumas pessoas querem dividir sonhos. E sonho dividido é menor do que era antes. O seu e o dele (a/es/as).

7 - Existe maldade
Normalmente, a semente da maldade é a insegurança. E ela existe. Está lá. Foi colocada em ação! Maldade é maldade, mesmo sem intenção. Não tenho como ajustar a maldade de alguém. Talvez não exista culpa… Não sei…

Motivos? Não importam.

Para o cadáver que levou o tiro, se o homicídio é doloso ou culposo não faz a menor diferença.

8 - Trabalhamos com culpa
No coração, você se sente traído. Ainda assim, fica remoendo razões para tentar achar que a culpa é sua. Às vezes você quase consegue. #sqn

9 - Há uma confusão de sentidos
Você não foi passado para trás! Você foi empurrado adiante! Pra frente!
Como eu sei? O tempo… Ah, o tempo…

10 - Ainda não passou
Mas vai passar!

Sempre em busca de crescimento, aprendizado e equilíbro."

A gente aprende com o tempo... Ah, o tempo!..
Sucesso por mérito a todos!

PELLAES, Alexandre. As 10 Coisas Que Aprendi Quando Me Passaram a Perna. Disponível em: <https://www.linkedin.com/pulse/10-coisas-que-aprendi-quando-me-passaram-perna-alexandre-pellaes>. Acesso em 23 de Junho de 2016.


segunda-feira, 13 de junho de 2016

Por Liz Ryan, Respostas Espertas para Perguntas Estúpidas

"Chegamos a um ponto bem estranho no mundo profissional, e só agora estamos nos dando conta de um fato muito óbvio: quem trabalha são pessoas, e não apenas máquinas.


Não, nós não precisamos nos comportar como máquinas nem deixar de ser humanos só porque estamos no trabalho. O trabalho é um ambiente humano, e podemos viver bem com isso em vez de fingir que as pessoas funcionam do mesmo jeito que as máquinas.
Uma das maiores diferenças entre os humanos e as máquinas é que, sejam como forem, as pessoas merecem ser tratadas por sua essência.
Todos sabemos como conversar, como ser educados e amigáveis, como contar piadas e como ser humanos. O problema é que várias outras pessoas, inclusive que ocupam cargos gerenciais, estão emperradas em uma mentalidade ultrapassada e acham que devemos ser sempre rígidos e formais no trabalho.
Aliás, essas pessoas inseguras não têm a confiança necessária para ser humanas no trabalho. Elas seguem um modelo defasado de negócios, além do roteiro antiquado e deprimente das entrevistas de emprego tradicionais.
Alguns entrevistadores ainda leem perguntas impressas em longas listas, e essa experiência é péssima para candidatos com determinação e personalidade. Esse tipo de entrevistador mal olha para o candidato, pois perde a maior parte do tempo rabiscando anotações de respostas em uma prancheta. Definitivamente, não dá para entrevistar pessoas assim. Já contratei milhares de profissionais brilhantes que procuravam emprego e nunca usei um roteiro sequer.
Se eu não estou qualificada para me sentar diante de alguém e ter uma conversa amistosa e humana, por que me permitiriam entrevistar candidatos e representar a empresa?
A entrevista é uma mistura de avaliação e cortesia. Pessoas que só sabem avaliar e esquecem da cortesia nem deveriam passar na porta de uma sala de entrevista.
Não permitimos que os vendedores saiam para vender produtos antes de aprenderem a conversar. Não permitimos que os profissionais de atendimento ao cliente mexam no telefone sem que saibam chegar a um simples acordo.
Só há um motivo para os candidatos serem tratados com menos cuidado do que os clientes e potenciais clientes: muitos empregadores ainda se apegam à noção démodé de que os candidatos são apenas um entre vários outros, e isso de certa forma os reduz a um número.
Mesmo quando lamentam a escassez de talentos, os empregadores não dedicam a devida atenção aos nomes em suas listas de possíveis contratações. Eles subestimam as pessoas que procuram emprego, mesmo que isso seja ruim para a liderança e para os departamentos de RH e RP, além de ser um péssimo negócio como um todo.
A cartilha padrão de entrevistas de emprego tem cinquenta anos de idade e, apesar de ser inútil e ofensiva aos candidatos, ela ainda é muito utilizada.
Se já passou por alguma entrevista de emprego recentemente, você sabe que precisa estar pronto para responder perguntas estúpidas e humilhantes. Então, seguem alguns exemplos de resposta para essas perguntas ridículas de entrevista.
Escolha a resposta que mais se adequaria ao seu nível de confiança no dia da entrevista. Se não estiver tão seguro de si, você pode escolher a resposta correspondente ao nível baixo de confiança. Caso se sinta bem em relação a si mesmo, escolha a resposta de nível mediano de confiança. Por fim, caso esteja se sentindo ótimo, escolha a resposta de alto nível de confiança.
Por que devemos contratar você, e não algum outro candidato?
Por que essa pergunta é estúpida? Ela é estúpida porque você não conhece os outros candidatos à vaga e, portanto, não pode se comparar a eles. Além disso, essa é a sua primeira entrevista na empresa e você ainda não sabe muito sobre a vaga. Por que você deve se vender dessa maneira antes de ter ao menos uma razão em particular para almejar o emprego?
Você nunca trabalhou para a empresa antes. Esse é o tipo de pergunta que surge da mentalidade "Mostre por que você merece esse emprego!", e essa mentalidade vem do medo de não estar no controle da contratação.
Resposta para o nível baixo de confiança: 
Pelo que ouvi falar sobre a vaga até o momento, você está procurando alguém que faça (X) e (Y), tarefas muito parecidas com as que eu fazia quando trabalhava na Explosivos Acme. 
Resposta para o nível mediano de confiança: 
Pelo que eu entendi, parece que o maior desafio de curto prazo do futuro contratado para esta vaga será lidar com [X]. Acho que levo jeito para resolver esse tipo de problema e acredito que eu possa conseguir o que você está tentando obter. A propósito, você poderia dar mais informações sobre a vaga?
Resposta para o nível alto de confiança: 
É uma ótima pergunta! Acho que estamos aqui hoje para descobrir exatamente isso, mas obviamente você tem a vantagem de poder conhecer os outros candidatos à vaga. Posso dizer o que entendi sobre o perfil que você procura com base nas suas próprias palavras? Assim, você me diz se mirei no alvo certo.
Qual é a sua maior fraqueza?
Esta pergunta é estúpida porque não existe um decreto ou lei afirmando que seres humanos têm fraquezas.
Quem disse que temos fraquezas? Eu não acho que você tenha. Ok, há milhões de atividades que as pessoas não conseguem fazer bem, mas e daí?
Isso não é uma fraqueza. Eu não sei jogar golfe (nem quero!), então essa falta de habilidade pode ser considerada uma fraqueza?
Resposta para o nível baixo de confiança: 
Quero aprimorar minha habilidade de escrever mais conteúdo de negócios. Eu escrevia correspondências e relatórios, mas gostaria de aprender a escrever boletins informativos e materiais de marketing.
Resposta para o nível mediano de confiança: 
Eu me divirto muito aprendendo HTML, mas, se você me perguntar o que eu não faço bem, a resposta será escrita criativa. Sempre que possível eu tento fugir da escrita criativa e correr de volta para os meus códigos HTML!
Resposta para o nível alto de confiança: 
Eu vivia obcecado em relação às minhas fraquezas, mas aí percebi que sempre vai haver literalmente milhões de tarefas que não consigo fazer bem. Preciso concentrar meus esforços para melhorar o que eu gosto (e sei) fazer bem, como criar painéis executivos. E você?
O que o seu último gestor diria sobre você?
Esta pergunta é estúpida porque, ao fazê-la, o entrevistador eleva qualquer ex-chefe ao nível de um consultor de confiança, alguém cuja opinião deve ser valorizada.
Seu último chefe é um completo desconhecido para o entrevistador e, mesmo assim, por algum motivo a opinião dele parece ter importância.
Pensando bem, isso é um insulto à sua pessoa! Quer dizer que agora existe uma Sociedade Internacional de Chefes, e que por isso a opinião do seu ex-chefe tem tanto valor? E se o seu último chefe é um incompetente que foi demitido duas semanas depois de ter demitido você? Essa pergunta é extremamente rude e arrogante.
Resposta para o nível baixo de confiança: 
Ele diria que sou esforçado e ótimo para trabalhar em equipe.
Resposta para o nível mediano de confiança: 
Meu ex-chefe provavelmente diria que sou um bom colaborador e que testávamos nossos limites de maneira saudável.
Resposta para o nível alto de confiança: 
Ele diria que estávamos sempre prontos para encarar qualquer desafio. E os funcionários do seu departamento? O que eles diriam sobre você?"
Fantástico, não? Aprendi muito com este texto da Liz, além de ter me rendido boas gargalhadas! 
Sucesso a todo Profissional Humano!!

E-Referência:
RYAN, Liz. Respostas espertas para perguntas estúpidas. Disponível em: <https://www.linkedin.com/pulse/respostas-espertas-para-perguntas-est%C3%BApidas-liz-ryan>. Acesso em: 13 de Junho de 2016.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Profissão: Humano

Ser ou Não Ser? Ser!

Eu sei... está meio fora de moda. Sei também que muitas Empresas não se importam com o grau de humanidade de seus colaboradores e o que importa mesmo para a maioria delas são os resultados que estes 'recursos' são capazes de trazer.

Mesmo que SER esteja em baixa no mercado, penso que ainda vale muito a pena e sugiro que tentemos ao menos. Neste caso, é interessante e perfeitamente possível fazer a oportunidade.

Surpreendentemente, durante uma entrevista de emprego, foi me dito que aquela Empresa não estava interessada exclusivamente na experiência que o candidato trazia. Para a ocasião, era um quesito muito importante, mas não determinante. O entrevistador disse que estava à procura de profissionais que tivessem ativamente e de livre vontade na vida, um tripé, a saber: a fidelidade, o compromisso e a proatividade. Disse que procurava gente e não máquinas...

Meu queixo caiu!... Fiquei nitidamente surpresa com a colocação dele e acabei dizendo a seguinte frase espontaneamente: "Sem pretensão, estes também são conceitos e atitudes que defendo e que procuro viver, tanto no profissional, quanto no pessoal!" Depois, tive que conter a vontade de pôr a mão na boca, como quem diria: "Ops!.. Pensei alto demais!" Por fim, sorri, e ele sorriu também.

Me pareceu verdade, pois foi o que recebi dos funcionários que encontrei lá dentro. O ar era leve, embora eu já tivesse conhecimento da pressão que existe em um Escritório Contábil, com datas diversas sempre iminentes  e legislação com suas constantes atualizações, e ainda mais quando o foco é Assessoria Tributária! Durante minha procura por recolocação, em dois meses, foi a primeira Empresa que me abordou desta forma. Geralmente costumam perguntar aonde estudei e o que sei fazer da rotina contábil. Infelizmente, o que somos raramente é considerado na conversa. Penso que há muito mais do candidato além do que os testes dizem e que deveria ser tratado com mais interesse nas entrevistas.

A questão insiste: Os colaboradores estão mecanizados, ávidos pela ascensão e poder a qualquer custo e esquecem do lado humano ou são as Empresas que estimulam tal comportamento? Neste interim, sou levada a crer que a questão da competitividade tem sido mal interpretada e mal aplicada pelos dois lados na maioria das ocasiões...

Quanto a mim, prefiro continuar empreendendo em SER. Somos levados a TER infinitamente mais o que oferecer quando buscamos primeiramente SER.

Prossigo aprendendo e compartilhando, aqui e ali, onde a oportunidade for feita ou estiver. 


Abraço apertado!
Sucesso por mérito a todos!

segunda-feira, 25 de abril de 2016

A Arte de Facilitar o Caminho


Interessantíssimo...Descobri que a Bíblia ensina até mesmo sobre comportamento no ambiente corporativo. Indico a leitura da adaptação do texto de Israel
 B. Azevedo abaixo.
Bom proveito! 


"Ai de vós, doutores da lei, porque retivestes a chave do conhecimento; vós mesmos não entrastes e impedistes os que desejavam entrar." (Lucas 11:52)

"Recém-chegado à universidade, o jovem professor recebeu uma tarefa: a de revisar as teses dos mestrandos.

Logo, o professor percebeu que os erros eram os mesmos e decidiu elaborar um manual para ajudar os pesquisadores em seus trabalhos. 

Foi apoiado por outros colegas.

Empolgado, encerrado o texto do guia que preparou, foi procurar o coordenador do programa. O professor chefe rejeitou a sugestão, de pronto: "Eu cheguei aonde cheguei sem um manual deste. Cada um tem que aprender sozinho a como fazer suas pesquisas!"

Felizmente, o jovem professor não aceitou a derrota. Melhorou seu guia e o transformou num livro, que acabou adotado em várias universidades, mesmo naquele curso.

Moral da história:

A atitude do velho professor é típica de muitas pessoas, em todas as áreas da vida, sobretudo no campo profissional.

Há muitas pessoas que não pegam as outras pela mão para que subam e cresçam. Achando-se sábias, não querem ser ameaçadas em sua imaginada sabedoria e acabam presas nela.

Tais pessoas se esquecem que a generosidade é um dos princípios do sucesso.

Sempre que pudermos, devemos dar oportunidade aos outros. 
Todos vamos crescer!"



É isso, gente. Se você já está estabilizado na sua carreira, observe à sua volta, identifique alguém que tenha perfil de discípulo. Tenha coragem de tomá-lo pela mão e fazer dele um profissional de sucesso como você!

Um mega desafio para nós, que vivemos em meio a uma sociedade egoísta, cujo lema é 'Cada Um Por Si'. 

A competitividade no ambiente corporativo não pode nos desumanizar. Ajudar, ensinar, compartilhar é uma tarefa de gente, de gente profissional.

Estenda a mão! Compartilhe conhecimento!
Uma excelente oportunidade de fazer a diferença!

Sucesso por mérito a todos!




quarta-feira, 20 de abril de 2016

Seu Sucesso Depende de Você!

Você Está Preparado Para Quando o Melhor Chegar?

Já ouviu alguém reclamando de que não consegue chegar a lugar algum? Ah... não me diga que você é um desses? Bom, já ficou tempo demais no mesmo lugar, certo? Então, chega. Passou da hora de seguir em frente.

Vamos lá. Convoque sua honestidade e franqueza para uma reunião. Quando tiver certeza de que elas estão a postos, faça algumas reflexões sobre você mesmo. Para melhor visualização, escreva tudo no papel. Depois, vista um traje executivo. Agora você é um avaliador. Leve a sério e entreviste-se. Seja rigoroso nas perguntas que fará, para exigir o máximo de consistência e profundidade em suas respostas. Mude o tom de voz quando estiver fazendo o papel do avaliador; fale com firmeza, quase seco. Seja você no tom de voz nos momentos de dar respostas. Se fizer isso com a seriedade que a situação exige, sairá desta 'reunião' se vendo com outros olhos e de posse das mudanças que precisam ser implantadas internamente, bem como de sua autoimagem.

O avaliador questionou seus conhecimentos. Você percebeu que está aquém. Não é necessário dizer que precisa investir nisso, certo? Mas, está aí.. falei. Não tem tempo para estar numa sala de aulas? Use a internet. Discipline-se. Crie horários. É muito provável que a madrugada seja sua companheira por algum tempo. Sim, é difícil, mas o sacrifício valerá a pena. Se você não tem um sonho, um alvo, volte às lembranças da 'reunião' e tente descobrir onde quer chegar. Alice não sabia para aonde queria ir e ouviu do gato: "Pra quem não sabe aonde quer chegar, qualquer caminho serve". Se você não definir o que deseja, ninguém, nem mesmo você, poderá levá-lo a lugar algum. Voltará sempre à estaca zero. Mas, se você já sabe e confirmou isso na reunião, mire o alvo e persiga-o até alcança-lo! Só depende de você. Esqueça essa desculpa que muitos dão de que 'meu pai não me deu a oportunidade na hora certa!', ou 'minha mãe me obrigava a trabalhar!', ou ainda, 'não tenho dinheiro.', entre tantas outras! Isso pode ser uma realidade, mas essa realidade não precisa e não pode mante-lo preso, estagnado! Como diz meu estimado MARQUES, J.R., "Tira a bunda do sofá e vá à luta"! Liberte-se de você mesmo, se for o caso!

Definido seu alvo, esqueça presentinhos e lazer por algum tempo que você mesmo vai determinar. Invista recursos, parte de sua renda nos estudos. Se não tem como, não há problemas em começar por cursinhos básicos e gratuitos, porém, lembre-se do seu alvo. Isso deve ser apenas temporário. Ao conseguir uma melhor colocação, não aumente os gastos no seu orçamento familiar. Invista a diferença em cursos melhores, mais exigentes, de Instituições bem conceituadas e com certificados reconhecidos, invista em Graduação, em Especializações.

Quando estiver bem preparado, na próxima entrevista real, venda seu perfil profissional com segurança. Veja bem, não é vender-se como pessoa, mas como profissional. Lembre-se que precisamos continuar sendo gente, sendo humano. Se não esquecer deste detalhe crucial, isso será agregado ao seu profissional. Pode acreditar. Na entrevista, diga tudo o que você é capaz de realizar como parte integrante desta Empresa. Fale com entusiasmo do seu trajeto de vida, com foco no desenvolvimento profissional e onde você deseja chegar. Fale com firmeza, seja claro e objetivo. Com humildade, diga a eles que você é a pessoa que eles estão procurando!

Eu quero ouvir falar de você e do seu sucesso pleno! Combinado?
Prepare-se! O melhor está às portas!

Sucesso por mérito a todos!



sexta-feira, 1 de abril de 2016

Como Elogios Externados em Ocasiões Mal Escolhidas Podem Detonar Seu Colega de Trabalho

Vai Me Dizer Que Agora Nem Elogiar Eu Posso Mais?


É doído, mas é verdade. Isso de fato pode acontecer.
Acredite, até mesmo o elogio precisa ser feito de forma cautelosa. É preciso escolher muito bem o momento para tecer elogios diante do seu superior a respeito daquele colega de trabalho de quem você tanto gosta. É muito importante ter opinião própria sim, mas tanto neste, como em outros casos, o bom senso precisa prevalecer. É preciso lançar mão da sensibilidade e profissionalismo para saber a hora certa de falar... ou calar.

Nosso exemplo é o seguinte:

O clima no ambiente de trabalho não está bom. Dentre outros problemas, existem intrigas, inimizades disfarçadas por sorrisos e brincadeiras na presença das autoridades do setor. O colega mais esperto, e me refiro à habilidade maliciosa, fala mal dos seus coleguinhas. É a vítima do departamento. Acha que todos levam tudo para o campo pessoal e querem vê-lo longe dali, por isso ele chora as mágoas, inclusive no ouvido dos colegas e superiores de outros departamentos. Escolhe e forma estrategicamente seu rol de 'amizades'. Certo. Você está saturado dessa situação, pois quando o esperto não está, todo mundo reclama do seu comportamento.

Nessas situações, é necessário analisar bem e criteriosamente seu ambiente de trabalho para tomar a decisão certa. Pode ser que seja hora de sair deste emprego e ir em busca de outras experiências. Particularmente, não acho ético procurar outro emprego sem que seus superiores saibam que esta é a sua vontade. Costumo jogar limpo, às claras. Dessa forma, não é preciso mentir, dizendo, por exemplo, que vai ao médico, quando na verdade, você vai à uma entrevista de trabalho e, em contrapartida, seu superior terá tempo hábil de contratar outra pessoa, de forma que você possa treiná-la antes de sair. Se você está saindo bem da empresa, não verá  problemas em agir assim. Se não está saindo bem, seja gente. Ao contrário do que pregam, não é preciso e não te faz melhor, pagar o mal que a empresa pode estar fazendo, com um mau comportamento.

Mas então, você decide conversar com seu superior, na esperança de que a situação melhore... Sinceramente, tem que estar muito convencido de que essa é a melhor coisa a fazer.

Você vai, diz com clareza sua percepção de tudo o que está acontecendo, do comportamento ruim e das reclamações, dos demais problemas, fala da má distribuição de tarefas, e que isso o tem deixado ocioso muitas vezes, assim como aos outros colegas, fala do absenteísmo se disseminando no ambiente, mas você também decide falar que existem pessoas ali que não são líderes oficialmente, mas agem como se fossem por causa do nível acima do seu e que isso tem sido bom, uma vez que existe uma distância entre a equipe e seus superiores e essas pessoas acabam suprindo tal lacuna muitas vezes. Você as identifica, dizendo que eles têm tentando manter a ordem, fazendo inclusive esforço para ocupa-los quando faltam tarefas, dividindo as de menor responsabilidade e ensinando outras, diz que eles apaziguam conflitos, mesmo sabendo que as reclamações são fundadas, têm de fato razão de ser.

Eis a consistência do problema: É difícil saber como seu superior vai receber tudo isso, e são muitas as possibilidades. Ele pode pensar que você está promovendo alguém em detrimento de outro, por exemplo, inclusive desejando se beneficiar de alguma forma. Isso é uma atitude muito comum no ambiente corporativo, e sua boa intenção pode ser confundida com essa má atitude. Por isso é necessário pensar se é o momento certo de elogiar alguém, mesmo que despretensiosamente.

É, parece coisa de outro mundo. Dá vontade de dizer que isso não acontece, mas sim, acontece. Um elogio colocado na hora indevida pode resultar inclusive na dispensa do seu estimado colega. Sua intenção foi e é muito boa, mas a hora de executar também precisa ser a melhor.

Não pode se conter? Diga para seu colega, diretamente, o que pensa a seu respeito. Afinal, é sempre bom ouvir um elogio sincero, saber que estamos fazendo bem para quem nos cerca. Quando estiver seguro de que é o melhor momento, fale com seu superior das boas práticas daquele colega.

Abraço apertado!
Sucesso por mérito a todos!