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quinta-feira, 23 de junho de 2016

Por Alexandre Pellaes, As 10 Coisas Que Aprendi Quando Me Passaram a Perna

Pode ser que você já tenha pensado estar sozinho neste mundo corporativo, muitas vezes desumano, mas definitivamente, não está! Presta atenção no texto de Alexandre Pellaes...
#tamojunto  #bolaprafrente  #pernaspraquetequero

"Assim como você, eu fui passado pra trás! Seja em namoro, casamento, amizade, emprego, sociedade ou qualquer outro tipo de relacionamento entre os seres humanos, vez ou outra, escutamos casos do tipo “alguém me passou a perna” ou “alguém passou alguém pra trás”. Refletindo e buscando entender o que aconteceu, como me afetou e o que eu posso fazer para ser melhor, compartilho com você:

As 10 coisas que aprendi quando me passaram a perna:

 1 - Não foi a primeira vez
Demorei pra perceber que, na verdade, essa foi a 3ª vez que uma traição deste tipo aconteceu comigo e que eu poderia ter me ligado, se não tivesse me desconectado tanto… de mim!

2 - Cada um tem um padrão
Se olhar profundamente e com atenção, há ao menos um padrão predominante em que você se “ferra”. Pode ser a entrega emocional, a anulação da individualidade, o sequestro do conhecimento, o roubo da produção etc. O fato é que nós repetimos o padrão pelo qual nos deixamos sofrer.

3 - A euforia cega
A busca por encontrar fora de você a alegria de uma conexão poderosa com potencial de sucesso e felicidade gera uma euforia que cega o raciocínio lógico e a sua conexão com você mesmo. Ou seja, você se deixa enganar, em nome do que “parece que pode ser”.

4 - Eu já sabia
A mais dura lição. Existiram diversos sinais (muitos mesmo!) e eu insisti. Difícil saber se foi murro em ponta de faca ou resiliência. Mas que eu soube e escolhi esquecer em vários momentos, isso eu fiz!

Perceba bem: eu escolhi esquecer! (Soa familiar pra você?)

5 - A perna que passa e a perna que é passada se confundem
Não há realidade. Só existe a percepção da realidade. (licença poética a partir de Gustave Flaubert) Quem passou a perna talvez tenha a percepção exatamente contrária, de que levou a pernada. Não vale a pena buscar culpados, os fatos mostram o saldo. E o saldo tem valor diferente pra cada um. O que fica e o que vai. O que leva e o que deixa. O quê se recebe e o quê se é tomado.

6 - Ajudar às vezes é desculpa para fugir de você mesmo
O medo de tomar as rédeas da relação e da criaçãode se decepcionar e descobrir-se insuficiente para o que você imaginapode te seduzir a encontros e parcerias para realizar o sonho de outras pessoas.

Nem todo mundo está disposto a compartilhar sonhos. Compartilhar significa multiplicar! Algumas pessoas querem dividir sonhos. E sonho dividido é menor do que era antes. O seu e o dele (a/es/as).

7 - Existe maldade
Normalmente, a semente da maldade é a insegurança. E ela existe. Está lá. Foi colocada em ação! Maldade é maldade, mesmo sem intenção. Não tenho como ajustar a maldade de alguém. Talvez não exista culpa… Não sei…

Motivos? Não importam.

Para o cadáver que levou o tiro, se o homicídio é doloso ou culposo não faz a menor diferença.

8 - Trabalhamos com culpa
No coração, você se sente traído. Ainda assim, fica remoendo razões para tentar achar que a culpa é sua. Às vezes você quase consegue. #sqn

9 - Há uma confusão de sentidos
Você não foi passado para trás! Você foi empurrado adiante! Pra frente!
Como eu sei? O tempo… Ah, o tempo…

10 - Ainda não passou
Mas vai passar!

Sempre em busca de crescimento, aprendizado e equilíbro."

A gente aprende com o tempo... Ah, o tempo!..
Sucesso por mérito a todos!

PELLAES, Alexandre. As 10 Coisas Que Aprendi Quando Me Passaram a Perna. Disponível em: <https://www.linkedin.com/pulse/10-coisas-que-aprendi-quando-me-passaram-perna-alexandre-pellaes>. Acesso em 23 de Junho de 2016.


segunda-feira, 13 de junho de 2016

Por Liz Ryan, Respostas Espertas para Perguntas Estúpidas

"Chegamos a um ponto bem estranho no mundo profissional, e só agora estamos nos dando conta de um fato muito óbvio: quem trabalha são pessoas, e não apenas máquinas.


Não, nós não precisamos nos comportar como máquinas nem deixar de ser humanos só porque estamos no trabalho. O trabalho é um ambiente humano, e podemos viver bem com isso em vez de fingir que as pessoas funcionam do mesmo jeito que as máquinas.
Uma das maiores diferenças entre os humanos e as máquinas é que, sejam como forem, as pessoas merecem ser tratadas por sua essência.
Todos sabemos como conversar, como ser educados e amigáveis, como contar piadas e como ser humanos. O problema é que várias outras pessoas, inclusive que ocupam cargos gerenciais, estão emperradas em uma mentalidade ultrapassada e acham que devemos ser sempre rígidos e formais no trabalho.
Aliás, essas pessoas inseguras não têm a confiança necessária para ser humanas no trabalho. Elas seguem um modelo defasado de negócios, além do roteiro antiquado e deprimente das entrevistas de emprego tradicionais.
Alguns entrevistadores ainda leem perguntas impressas em longas listas, e essa experiência é péssima para candidatos com determinação e personalidade. Esse tipo de entrevistador mal olha para o candidato, pois perde a maior parte do tempo rabiscando anotações de respostas em uma prancheta. Definitivamente, não dá para entrevistar pessoas assim. Já contratei milhares de profissionais brilhantes que procuravam emprego e nunca usei um roteiro sequer.
Se eu não estou qualificada para me sentar diante de alguém e ter uma conversa amistosa e humana, por que me permitiriam entrevistar candidatos e representar a empresa?
A entrevista é uma mistura de avaliação e cortesia. Pessoas que só sabem avaliar e esquecem da cortesia nem deveriam passar na porta de uma sala de entrevista.
Não permitimos que os vendedores saiam para vender produtos antes de aprenderem a conversar. Não permitimos que os profissionais de atendimento ao cliente mexam no telefone sem que saibam chegar a um simples acordo.
Só há um motivo para os candidatos serem tratados com menos cuidado do que os clientes e potenciais clientes: muitos empregadores ainda se apegam à noção démodé de que os candidatos são apenas um entre vários outros, e isso de certa forma os reduz a um número.
Mesmo quando lamentam a escassez de talentos, os empregadores não dedicam a devida atenção aos nomes em suas listas de possíveis contratações. Eles subestimam as pessoas que procuram emprego, mesmo que isso seja ruim para a liderança e para os departamentos de RH e RP, além de ser um péssimo negócio como um todo.
A cartilha padrão de entrevistas de emprego tem cinquenta anos de idade e, apesar de ser inútil e ofensiva aos candidatos, ela ainda é muito utilizada.
Se já passou por alguma entrevista de emprego recentemente, você sabe que precisa estar pronto para responder perguntas estúpidas e humilhantes. Então, seguem alguns exemplos de resposta para essas perguntas ridículas de entrevista.
Escolha a resposta que mais se adequaria ao seu nível de confiança no dia da entrevista. Se não estiver tão seguro de si, você pode escolher a resposta correspondente ao nível baixo de confiança. Caso se sinta bem em relação a si mesmo, escolha a resposta de nível mediano de confiança. Por fim, caso esteja se sentindo ótimo, escolha a resposta de alto nível de confiança.
Por que devemos contratar você, e não algum outro candidato?
Por que essa pergunta é estúpida? Ela é estúpida porque você não conhece os outros candidatos à vaga e, portanto, não pode se comparar a eles. Além disso, essa é a sua primeira entrevista na empresa e você ainda não sabe muito sobre a vaga. Por que você deve se vender dessa maneira antes de ter ao menos uma razão em particular para almejar o emprego?
Você nunca trabalhou para a empresa antes. Esse é o tipo de pergunta que surge da mentalidade "Mostre por que você merece esse emprego!", e essa mentalidade vem do medo de não estar no controle da contratação.
Resposta para o nível baixo de confiança: 
Pelo que ouvi falar sobre a vaga até o momento, você está procurando alguém que faça (X) e (Y), tarefas muito parecidas com as que eu fazia quando trabalhava na Explosivos Acme. 
Resposta para o nível mediano de confiança: 
Pelo que eu entendi, parece que o maior desafio de curto prazo do futuro contratado para esta vaga será lidar com [X]. Acho que levo jeito para resolver esse tipo de problema e acredito que eu possa conseguir o que você está tentando obter. A propósito, você poderia dar mais informações sobre a vaga?
Resposta para o nível alto de confiança: 
É uma ótima pergunta! Acho que estamos aqui hoje para descobrir exatamente isso, mas obviamente você tem a vantagem de poder conhecer os outros candidatos à vaga. Posso dizer o que entendi sobre o perfil que você procura com base nas suas próprias palavras? Assim, você me diz se mirei no alvo certo.
Qual é a sua maior fraqueza?
Esta pergunta é estúpida porque não existe um decreto ou lei afirmando que seres humanos têm fraquezas.
Quem disse que temos fraquezas? Eu não acho que você tenha. Ok, há milhões de atividades que as pessoas não conseguem fazer bem, mas e daí?
Isso não é uma fraqueza. Eu não sei jogar golfe (nem quero!), então essa falta de habilidade pode ser considerada uma fraqueza?
Resposta para o nível baixo de confiança: 
Quero aprimorar minha habilidade de escrever mais conteúdo de negócios. Eu escrevia correspondências e relatórios, mas gostaria de aprender a escrever boletins informativos e materiais de marketing.
Resposta para o nível mediano de confiança: 
Eu me divirto muito aprendendo HTML, mas, se você me perguntar o que eu não faço bem, a resposta será escrita criativa. Sempre que possível eu tento fugir da escrita criativa e correr de volta para os meus códigos HTML!
Resposta para o nível alto de confiança: 
Eu vivia obcecado em relação às minhas fraquezas, mas aí percebi que sempre vai haver literalmente milhões de tarefas que não consigo fazer bem. Preciso concentrar meus esforços para melhorar o que eu gosto (e sei) fazer bem, como criar painéis executivos. E você?
O que o seu último gestor diria sobre você?
Esta pergunta é estúpida porque, ao fazê-la, o entrevistador eleva qualquer ex-chefe ao nível de um consultor de confiança, alguém cuja opinião deve ser valorizada.
Seu último chefe é um completo desconhecido para o entrevistador e, mesmo assim, por algum motivo a opinião dele parece ter importância.
Pensando bem, isso é um insulto à sua pessoa! Quer dizer que agora existe uma Sociedade Internacional de Chefes, e que por isso a opinião do seu ex-chefe tem tanto valor? E se o seu último chefe é um incompetente que foi demitido duas semanas depois de ter demitido você? Essa pergunta é extremamente rude e arrogante.
Resposta para o nível baixo de confiança: 
Ele diria que sou esforçado e ótimo para trabalhar em equipe.
Resposta para o nível mediano de confiança: 
Meu ex-chefe provavelmente diria que sou um bom colaborador e que testávamos nossos limites de maneira saudável.
Resposta para o nível alto de confiança: 
Ele diria que estávamos sempre prontos para encarar qualquer desafio. E os funcionários do seu departamento? O que eles diriam sobre você?"
Fantástico, não? Aprendi muito com este texto da Liz, além de ter me rendido boas gargalhadas! 
Sucesso a todo Profissional Humano!!

E-Referência:
RYAN, Liz. Respostas espertas para perguntas estúpidas. Disponível em: <https://www.linkedin.com/pulse/respostas-espertas-para-perguntas-est%C3%BApidas-liz-ryan>. Acesso em: 13 de Junho de 2016.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Profissão: Humano

Ser ou Não Ser? Ser!

Eu sei... está meio fora de moda. Sei também que muitas Empresas não se importam com o grau de humanidade de seus colaboradores e o que importa mesmo para a maioria delas são os resultados que estes 'recursos' são capazes de trazer.

Mesmo que SER esteja em baixa no mercado, penso que ainda vale muito a pena e sugiro que tentemos ao menos. Neste caso, é interessante e perfeitamente possível fazer a oportunidade.

Surpreendentemente, durante uma entrevista de emprego, foi me dito que aquela Empresa não estava interessada exclusivamente na experiência que o candidato trazia. Para a ocasião, era um quesito muito importante, mas não determinante. O entrevistador disse que estava à procura de profissionais que tivessem ativamente e de livre vontade na vida, um tripé, a saber: a fidelidade, o compromisso e a proatividade. Disse que procurava gente e não máquinas...

Meu queixo caiu!... Fiquei nitidamente surpresa com a colocação dele e acabei dizendo a seguinte frase espontaneamente: "Sem pretensão, estes também são conceitos e atitudes que defendo e que procuro viver, tanto no profissional, quanto no pessoal!" Depois, tive que conter a vontade de pôr a mão na boca, como quem diria: "Ops!.. Pensei alto demais!" Por fim, sorri, e ele sorriu também.

Me pareceu verdade, pois foi o que recebi dos funcionários que encontrei lá dentro. O ar era leve, embora eu já tivesse conhecimento da pressão que existe em um Escritório Contábil, com datas diversas sempre iminentes  e legislação com suas constantes atualizações, e ainda mais quando o foco é Assessoria Tributária! Durante minha procura por recolocação, em dois meses, foi a primeira Empresa que me abordou desta forma. Geralmente costumam perguntar aonde estudei e o que sei fazer da rotina contábil. Infelizmente, o que somos raramente é considerado na conversa. Penso que há muito mais do candidato além do que os testes dizem e que deveria ser tratado com mais interesse nas entrevistas.

A questão insiste: Os colaboradores estão mecanizados, ávidos pela ascensão e poder a qualquer custo e esquecem do lado humano ou são as Empresas que estimulam tal comportamento? Neste interim, sou levada a crer que a questão da competitividade tem sido mal interpretada e mal aplicada pelos dois lados na maioria das ocasiões...

Quanto a mim, prefiro continuar empreendendo em SER. Somos levados a TER infinitamente mais o que oferecer quando buscamos primeiramente SER.

Prossigo aprendendo e compartilhando, aqui e ali, onde a oportunidade for feita ou estiver. 


Abraço apertado!
Sucesso por mérito a todos!