Ser ou Não Ser? Ser!
Eu sei... está meio fora de moda. Sei também que muitas Empresas não se importam com o grau de humanidade de seus colaboradores e o que importa mesmo para a maioria delas são os resultados que estes 'recursos' são capazes de trazer.
Mesmo que SER esteja em baixa no mercado, penso que ainda vale muito a pena e sugiro que tentemos ao menos. Neste caso, é interessante e perfeitamente possível fazer a oportunidade.
Surpreendentemente, durante uma entrevista de emprego, foi me dito que aquela Empresa não estava interessada exclusivamente na experiência que o candidato trazia. Para a ocasião, era um quesito muito importante, mas não determinante. O entrevistador disse que estava à procura de profissionais que tivessem ativamente e de livre vontade na vida, um tripé, a saber: a fidelidade, o compromisso e a proatividade. Disse que procurava gente e não máquinas...
Meu queixo caiu!... Fiquei nitidamente surpresa com a colocação dele e acabei dizendo a seguinte frase espontaneamente: "Sem pretensão, estes também são conceitos e atitudes que defendo e que procuro viver, tanto no profissional, quanto no pessoal!" Depois, tive que conter a vontade de pôr a mão na boca, como quem diria: "Ops!.. Pensei alto demais!" Por fim, sorri, e ele sorriu também.
Me pareceu verdade, pois foi o que recebi dos funcionários que encontrei lá dentro. O ar era leve, embora eu já tivesse conhecimento da pressão que existe em um Escritório Contábil, com datas diversas sempre iminentes e legislação com suas constantes atualizações, e ainda mais quando o foco é Assessoria Tributária! Durante minha procura por recolocação, em dois meses, foi a primeira Empresa que me abordou desta forma. Geralmente costumam perguntar aonde estudei e o que sei fazer da rotina contábil. Infelizmente, o que somos raramente é considerado na conversa. Penso que há muito mais do candidato além do que os testes dizem e que deveria ser tratado com mais interesse nas entrevistas.
A questão insiste: Os colaboradores estão mecanizados, ávidos pela ascensão e poder a qualquer custo e esquecem do lado humano ou são as Empresas que estimulam tal comportamento? Neste interim, sou levada a crer que a questão da competitividade tem sido mal interpretada e mal aplicada pelos dois lados na maioria das ocasiões...
Quanto a mim, prefiro continuar empreendendo em SER. Somos levados a TER infinitamente mais o que oferecer quando buscamos primeiramente SER.
Prossigo aprendendo e compartilhando, aqui e ali, onde a oportunidade for feita ou estiver.
Abraço apertado!
Sucesso por mérito a todos!
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